Crescimento das Empresas Juniores

“Crescimento das Empresas Juniores” por Manuela Reaes, vice-presidente da Legado Consultoria Jr 

Nós já falamos aqui sobre empresas juniores (EJs) no post “Por que contratar uma empresa júnior?”, onde explicamos o conceito e descrevemos um pouco dos benefícios de usar esse serviço, tanto para o cliente, quanto para os futuros formandos. Neste artigo, vamos falar um pouco sobre o Movimento Empresa Júnior (MEJ) – movimentação financeira e humana – bem como o Brasil está quanto a esse tipo de empreendimento.

Contextualização Histórica

O conceito surgiu em 1967, com uma École (equivalente à universidade) parisiense, onde os jovens estudantes sentiram a necessidade de entrar em contato com o mercado de trabalho – uma demanda já mencionada pela Legado aqui no blog! Depois disso, na década de 80, a ideia chegou ao Brasil e a primeira EJ brasileira foi criada. Em 2003, 23 anos depois, a Brasil Júnior – confederação brasileira de EJs – foi criada com o intuito de regulamentar as medidas a serem tomadas por cada nova iniciativa, bem como para auxiliar e promover troca de experiências. Junto a isso surge o MEJ, que atua na vida dos empresários juniores buscando integrar e formar empreendedores.

Em mais de 30 anos, o Brasil teve uma expansão no setor! Sob a regulamentação de uma uma federação, a Rio Júnior, foi possível chegar a 551 Ejs no final de 2017 – superando  assim a pioneira França, a qual contava com , aproximadamente, 180 – e ganhando um espaço cada vez maior no mercado. Só na Europa, existem cerca de 300 EJs, não é exagero dizer que o Brasil é líder e que colhe os frutos dessas iniciativas a todos os momentos, seja no setor público ou privado. Neste panorama, é natural haver o seguinte questionamento: por que o crescimento desse tipo de empreendimento é tão grande?

Faturamento e Número de estudantes

O MEJ contabilizou no período de 2019 a 2021 cerca de 153 milhões de reais transacionados em projetos pelas EJs federadas, em todos esses anos de atuação. Lembrando que os alunos são voluntários e que não devem receber remuneração, portanto grande parte dessa quantia é revertida para a própria universidade. Sua aplicação é na capacitação dos associados e melhoria do patrimônio, podendo, ainda, auxiliar laboratórios, bibliotecas, salas de estudo e demais setores de instituições de ensino. Além disso, existem algumas que possuem fins sociais e ajudam ONGs e outras organizações. De qualquer forma, o reinvestimento na comunidade é indubitável, seja financeiro, seja pessoal.

Justamente quanto às questões individuais, mais de 22 mil brasileiros e brasileiras, hoje, fazem parte desse grupo. Pensando nos pioneiros de aproximadamente 40 anos atrás, podemos imaginar empresários que hoje possuem firmas em funcionamento, acelerando o desenvolvimento do país. Isso dá oportunidade de emprego e contribui no aumento do PIB, algo que pode ter sido influenciado pela iniciativa que eles tiveram ainda quando universitários. Entretanto, não é necessário voltar tanto assim no tempo. Podemos pensar e, até mesmo, exemplificar os recém formados ou recém pós juniores, que abrem suas startups e promovem novos rumos tecnológicos, gerando novas receitas e fazendo uso de ferramentas organizacionais que aprenderam enquanto ainda eram vinculados à uma EJ. Já temos exemplos desse caso na Legado e felicitamos nossos iguais com o desejo de que impulsionem cada vez mais novos jovens.

Confiança

Existem organizações que contabilizam e estão em contato com as federações ao redor do mundo, fornecendo dados anuais do desenvolvimento que cada país teve nesse setor. Citando apenas o Brasil Júnior e a Jade (Confederação Europeia de Empresas Juniores), podemos perceber o apoio de grandes empresas consolidadas no mercado nessas iniciativas. Alguns exemplos são a Ambev, a Microsoft, Baker & McKenzie, Bradesco, Globo, dentre outras. E a que se deve esse tipo de suporte?
Desde o início, a ideia tinha tudo para sair do papel e ganhar o mundo: alunos empreendedores e apoio de escolas técnicas e universidades. Dessa forma, os serviços prestados aos clientes eram – e ainda são – confiáveis e bem feitos. Isso se deve à paixão do estudante voluntário e o suporte tecnológico, aliados, garantem a qualidade da relação com o cliente, da organização na prestação de serviço e, finalmente, do produto entregue, sendo ele tangível ou não. 

Falando um pouco sobre números, no período de 2019-2021, o MEJ ultrapassou a marca de  100 mil projetos desenvolvidos, atendendo pessoas físicas, pessoas jurídicas de pequeno, médio e grande porte. Esse valor é impressionante e segue crescendo, indicando que cada vez mais contratos são assinados e mais clientes saem satisfeitos pagando menos.
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Fonte: JADE, disponível em http://www.jadenet.org/map/

Fonte: MEJ, 2023

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