Cerveja sem glúten e nova forma de crescimento no mercado

O que é a Cerveja?

Segundo a legislação brasileira, a cerveja é definida como a bebida obtida pela fermentação alcoólica do mosto cervejeiro, oriundo do malte de cevada e água potável, por ação de levedura, com adição de lúpulo. Parte do malte de cevada pode ser substituída por adjuntos cervejeiros.

Economia e o Mercado de Cerveja

A crise financeira teve grande influência na queda do consumo de cerveja no Brasil nos últimos três anos. Como é um produto com uma das maiores cargas tributárias no país, possui um importante efeito multiplicador na economia através da extensa cadeia produtiva, sendo responsável por 1,6% do PIB. Contudo, o número de fabricantes, marcas e rótulos da bebida se multiplicou e o setor voltou a criar vagas, retomando a quantidade de postos de trabalho pré-recessão. No pano de fundo desse aquecimento se encontra o fenômeno mundial das cervejarias artesanais, que vem conquistando cada vez mais adeptos, tanto investidores quanto consumidores ávidos por novidades do mercado.

Matéria Prima e sua Limitação ao consumidor

A cerveja, por exemplo, que tem como grão base a cevada ou o trigo, não é permitida para os pacientes com a doença celíaca. Trata-se de uma intolerância que ocasiona a inflamação do intestino delgado, derivada, principalmente das proteínas de armazenamento (glúten) da cevada, trigo e centeio. Até mesmo a ingestão de uma quantidade mínima de glúten pode causar danos intestinais e conduzir a uma variedade de sintomas. 

Normalmente, a maior parte das cervejas disponíveis nos mercados são elaborados com malte de cevada, sendo a oferta de cerveja isenta de glúten muito limitada. Assim, o público com intolerância a essa proteína, ou que visa sua eliminação da dieta, apresenta dificuldade na busca por uma bebida fermentada do tipo cerveja, principalmente com qualidade sensorial similar ao produto convencional.

Embora nos últimos anos tenham aumentado os estudos sobre o uso de outros substituintes na produção de bebidas fermentadas do tipo cerveja sem glúten, estes ainda não são suficientes. Esta limitação ocorre, principalmente, no que tange o processo de malteação e otimização das condições. São exemplos: 

  1. Aumento na atividade das amilases e diminuição da viscosidade da bebida fermentada (em comparação com o malte de cevada); 
  2. Melhora na qualidade da cerveja com a adição de níveis crescentes de alfa e beta-amilases. 

Isso indica que mais estudos são necessários para otimizar o processo e produzir comercialmente a cerveja sem glúten.

Consumidor

Atualmente o perfil dos consumidores mudaram: eles procuram por cervejas artesanais ou diferenciadas, incluindo neste grupo um aumento expressivo de pessoas intolerantes ao glúten.  Analisando esta problemática, nada melhor do que iniciar, agora mesmo, no mercado de cervejas e bebidas sem glúten. Separamos esse texto para você que deseja saber mais sobre como lançar sua bebida personalizada no mercado. Se interessou pelo conteúdo? Então te convidamos a acompanhar também nosso Instagram, onde interagimos com nossos clientes. Caso deseje, entre em contato conosco pelo formulário abaixo e tire todas as suas dúvidas, gratuitamente. 

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