Alimentos naturais e orgânicos. Saiba a diferença na hora de investir!
"A alimentação humana é um indicador essencial de qualidade de vida, além de afetar os indivíduos de diversas formas, em virtude da importância de proteínas, vitaminas, minerais e nutrientes que são necessários para o perfeito funcionamento do corpo."
Embrapa, 2013
Considerando a alimentação como um fator essencial de desenvolvimento do corpo humano, é possível compreender o que levou a população a repensar seus hábitos alimentares. Alguns estágios foram definidos, começando com pequenas inclusões de vegetais e cereais, resultando em uma alimentação não muito variada, até a ingestão de gorduras com melhor valor, diminuição de carboidratos e grãos integrais. Portanto, é possível traçar um paralelo entre a mudança na alimentação e a preocupação com a saúde e, principalmente, o meio ambiente.
A partir disso, surgiram muitas variações nesses estágios alimentares. Hoje, se conhece no mercado os alimentos naturais e orgânicos, que trazem à mente a ideia do não uso de agrotóxicos e que não ponham em risco a saúde de seus consumidores. Mas você, empreendedor, deseja iniciar sua produção e não sabe a diferença entre eles? Vamos comentar um pouquinho sobre.
Alimentos naturais
Os alimentos naturais são aqueles que podem ser remetidos à natureza e à sua simplicidade, ou seja, a matéria-prima é processada manualmente pelo homem, excluindo os processos fabris e, uso de agrotóxicos e máquinas. Resumindo, são aqueles isentos de corantes, aromatizantes, conservantes, entre outros.
Entretanto, na indústria, é possível perceber certa ambiguidade, uma vez que a produção em larga escala, na grande maioria, demanda de corantes e outros agentes químicos. Por isso, para “resolver” esse problema, eles criaram outras categorias do natural, que vemos amplamente em embalagens de alimentos, como “Produto contendo aromatizante natural” ou “Aromatizante idêntico ao natural”.
Alimentos orgânicos
‘Orgânico’ é um termo de rotulagem que indica que o alimento é produzido de acordo com normas específicas que vetam o uso de quaisquer agroquímicos e que está certificado por uma agência devidamente constituída” (Unicamp, 2006).
Segundo a lei nº 10.831, que regulamenta os produtos orgânicos no Brasil, o alimento orgânico é aquele que não contém organismos geneticamente modificados e nem são empregados à radiação ionizante, como forma de conservação. Além disso, é restrito o uso de pesticidas, fertilizantes químicos sintéticos e estimulantes sintéticos.
As hortaliças ocupam o maior ranking dos alimentos orgânicos no Brasil, seguidas pela soja, café, cacau, frutas tropicais, arroz, entre outros.
Porque se adequar?
Uma pesquisa realizada na Alemanha verificou as diferenças em uma cultura de espinafre, batata, cenoura e repolho, ao utilizar um fertilizante convencional e adubo orgânico. Os resultados foram o aumento na taxa de proteínas, vitamina C, ferro, potássio, cálcio, além de observar um decréscimo significativo de sódio e nitrato, prejudiciais à saúde, quando utilizado o adubo orgânico. Entretanto, verificou-se uma diminuição de 24% na produtividade, o que poderia ser relevado, uma vez que o alimento com adubo orgânico apresenta maior valor nutricional.
Apostar na produção de alimentos naturais e orgânicos é uma ótima porta de entrada para o seu negócio, visto que grande parte dos consumidores estão se conscientizando cada vez mais sobre a saúde e o meio ambiente. Então, não deixe de lado seu sonho de uma formulação saudável!
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