Neutralização de Carbono- Mudanças Climáticas e o Nível do Mar
A Neutralização de Carbono tem sido uma opção efetiva para a mitigação de emissões de gases do efeito estufa. As mudanças climáticas são alterações significativas e de longo prazo nos padrões de clima da Terra, como temperatura, precipitação e ventos, em uma escala global ou regional. Essas mudanças podem ocorrer naturalmente ao longo do tempo, porém nos últimos séculos, as atividades humanas inconsequentes tem sido um dos principais fatores que aceleram essas alterações.
Atividades que Precisam da Neutralização de Carbono
Além dos fatores já muito conhecidos, como o desmatamento e queima de combustíveis fósseis, outras atividades podem contribuir para a emissão de gases e mudança das condições climáticas, precisando da mitigação de seus impactos através da neutralizaçãod e carbono, sendo esses:
Indústria e Manufatura: Processos industriais emitem uma variedade de gases de efeito estufa, além de poluentes que contribuem para o aquecimento atmosférico e a acidificação dos oceanos, que está ligada ao aumento do nível do mar.
Transporte Térreo, Aéreo e Marítimo: Esses setores são grandes emissores de CO₂, além de outras emissões que aumentam o efeito estufa. O transporte aéreo em especial tem um impacto desproporcional devido às emissões em grandes altitudes.
Uso Excessivo de Energia: O desperdício de energia elétrica, especialmente em regiões que dependem de fontes não-renováveis para a geração de eletricidade, contribui para o aumento das emissões de carbono.
- Descarte Incorreto de Resíduos: A decomposição de resíduos orgânicos em aterros libera metano. A falta de gestão adequada dos resíduos também contribui para o aumento da poluição, com efeitos diretos e indiretos sobre o clima.
Porque Neutralização de Carbono? - O planeta Terra continua, mas espécies são extintas!
Chuvas Intensas e Enchentes em Petrópolis (2022) – Em fevereiro de 2022, Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, foi atingida por chuvas extremamente intensas, resultando em enchentes e deslizamentos de terra que devastaram a cidade. O volume de chuva em um dia foi o maior registrado na cidade desde 1932.
Seca no Pantanal e Incêndios Florestais (2020) – O Pantanal, um dos biomas mais ricos em biodiversidade no Brasil, enfrentou uma das piores secas em 47 anos em 2020, o que provocou incêndios florestais devastadores que consumiram cerca de 30% da área total do bioma.
Crise Hídrica no Sudeste (2021) – O Brasil enfrentou uma grave crise hídrica em 2021, com níveis de chuvas abaixo da média em diversas regiões, especialmente no Sudeste. Isso impactou diretamente os reservatórios de água utilizados para abastecimento e geração de energia.
Incêndios Florestais na Austrália (2019-2020) – Durante o verão de 2019-2020, a Austrália enfrentou uma temporada de incêndios florestais devastadora, conhecida como “Black Summer”, com milhões de hectares de terras queimados.
Leis e Planos de Ação que Visam Mitigar Emissões de Carbono
Decreto nº 7.390/2010- Este decreto regulamenta a PNMC e define os instrumentos e diretrizes para a implementação de ações de mitigação e adaptação no Brasil, de acordo com os compromissos assumidos no Acordo de Copenhague (COP15). Entre os pontos importantes: Estabelece metas setoriais para a redução das emissões de GEE e define o Plano Nacional de Adaptação às Mudanças Climáticas e o Plano Nacional de Baixo Carbono na Agricultura (Plano ABC).
Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos – Lei nº 12.305/2010 – Embora seja focada na gestão de resíduos sólidos, essa lei tem impactos indiretos na neutralização de carbono ao incentivar: A redução da geração de resíduos, promoção da reciclagem e reutilização de materiais, o que contribui para a diminuição das emissões de CO₂, e, a correta destinação e tratamento de resíduos orgânicos, reduzindo a emissão de metano (CH₄), um potente gás de efeito estufa.
Código Florestal Brasileiro – Lei nº 12.651/2012 – O Código Florestal regula o uso da terra no Brasil, com impactos diretos na preservação e recuperação das florestas, essenciais para a neutralização de carbono. Ele exige a preservação de áreas de vegetação nativa, como Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal, promove o reflorestamento e a compensação ambiental como formas de mitigar a emissão de carbono e incentiva a recuperação de áreas degradadas, que ajudam a sequestrar carbono da atmosfera.
Mercado de Créditos de Carbono – O Brasil ainda não possui uma legislação específica para a criação de um mercado nacional de créditos de carbono, mas diversas iniciativas existem em nível estadual, empresarial e privado. Os créditos de carbono são certificados gerados pela redução ou compensação de emissões de GEE, que podem ser negociados entre empresas e países. O Brasil é um dos maiores fornecedores de créditos de carbono devido a projetos de energia renovável e reflorestamento.O Acordo de Paris (2015), do qual o Brasil é signatário, estabelece o marco para a regulamentação de mercados de carbono a nível global.
Como a Legado Pode te Ajudar?
Empresas de diferentes setores, como comércio, serviços e agronegócio, podem e devem contribuir para a mitigação das mudanças climáticas. A implementação de práticas de eficiência energética, uso de fontes renováveis e compensação de carbono, como o serviço de neutralização de carbono oferecido pela Legado Consultoria Jr, traz benefícios diretos, como a redução de custos operacionais, além de melhorar a reputação e atrair consumidores e investidores que valorizam a responsabilidade ambiental.
Assim, a neutralização de carbono não só combate o aquecimento global, mas também fortalece a competitividade e resiliência das empresas no mercado. É uma ação necessária para garantir um futuro sustentável, equilibrado e economicamente viável, beneficiando tanto os negócios quanto a sociedade como um todo.