Alimentos Ultraprocessados: Benefícios da Tabela Nutricional

Os alimentos ultraprocessados fazem parte do nosso cotidiano, mas seu consumo excessivo pode estar associado a diversos problemas de saúde. Por isso, é fundamental que todos os consumidores saibam identificar essa categoria de alimentos. A tabela nutricional e a lista de ingredientes são ferramentas essenciais na hora da decisão de compra. Por meio delas, é possível avaliar a qualidade de cada produto e determinar se ele se encaixa na sua dieta.
O que são Alimentos Utraprocessados?
De acordo com a classificação NOVA, desenvolvida por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), os alimentos podem ser divididos em quatro categorias:
Alimentos in natura ou minimamente processados: São os alimentos que passam por pouco ou nenhum processamento e mantêm suas características nutricionais intactas. Como exemplo: Frutas, verduras, legumes, carnes frescas, leite e ovos.
Ingredientes culinários processados: São os alimentos utilizados para cozinhar e temperar alimentos, mas, quando consumidos em excesso, podem trazer prejuízos à saúde. Como exemplo: Sal, açúcar, óleos e gorduras.
Alimentos processados: São os produtos com poucos ingredientes adicionados, como queijos, pães artesanais e conservas. Normalmente contêm sal, açúcar ou gordura para aumentar sua durabilidade.
Alimentos ultraprocessados: São os produtos altamente modificados, com aditivos e ingredientes artificiais, como refrigerantes, salgadinhos, biscoitos recheados e embutidos. São projetados para serem convenientes, hiperpalatáveis e de longa duração.
Como identificar na Tabela Nutricional
1. Alta Quantidade de Açúcar: O açúcar pode aparecer com diferentes nomes, como sacarose, glicose, frutose, maltodextrina e xarope de milho. Se o açúcar estiver entre os primeiros ingredientes da lista, o produto pode ser ultraprocessado.
Exemplo:
1. Achocolatado em pó: Muitas marcas contêm mais de 70% de açúcar na composição.
2. Iogurtes saborizados: Frequentemente contêm adição de açúcar e xaropes adoçantes.
2. Excesso de Sódio: O alto teor de sódio é característico de alimentos ultraprocessados. Produtos como macarrão instantâneo, salgadinhos e embutidos possuem grandes quantidades desse ingrediente, podendo ultrapassar a recomendação diária da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Exemplo:
1. Macarrão instantâneo: Pode conter mais de 1.500 mg de sódio por porção, enquanto o ideal é consumir menos de 2.000 mg por dia.
2. Embutidos (presunto, mortadela, salsicha): Ricos em sódio e conservantes como nitritos e nitratos.
3. Gorduras Trans e Hidrogenadas: A gordura trans está associada ao aumento do colesterol ruim (LDL) e redução do colesterol bom (HDL). Mesmo quando o rótulo indica “0 g de gordura trans”, o produto pode conter pequenas quantidades devido a regras de arredondamento.
Exemplo:
1. Biscoitos recheados e sorvetes industrializados costumam conter gordura hidrogenada na composição.
2. Margarinas industrializadas: muitas possuem gorduras trans ocultas.
4. Lista de Ingredientes Extensa e Cheia de Nomes Difíceis: Se a lista de ingredientes for longa e contiver nomes desconhecidos ou difíceis de pronunciar, há grandes chances de ser um ultraprocessado. Aditivos como emulsificantes, conservantes, corantes e aromatizantes artificiais são comuns nesses produtos.
Exemplo:
1. Refrigerantes e sucos de caixinha: geralmente contêm acidulantes, conservantes e edulcorantes.
2. Barras de cereais industrializadas: podem conter adoçantes artificiais, corantes e emulsificantes.
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